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Sunday, July 15, 2007
.![]() Queria mergulhar numa lágrima tua e emergir bem fundo até às profundezas da tua alma. Ganho fôlego e lá vou eu deixando-me levar por correntes descendentes carregando comigo o desejo oxigenado que me leva até ti. Atropelo razões que a razão desconhece esqueço o mundo lá fora e arrisco. Arrisco numa viagem de ida em busca de um tesouro há muito afundado mas cheio de sentimentos preciosos. Na viagem cruzo me com lembranças de mim e ti que por vezes me tornam difícil respirar mas o meu corpo é apenas a pequena parte de mim que pode perder. Encontro por fim o meu tesouro com sentimentos de todos tamanhos e cores que brilham a cada passagem de luz. Vejo e revejo para saber que é real… Mas… Dei por mim… Afinal não mergulhei... Demorei… A lágrima secou e a vontade confundiu-se com a verdade.
Postado por Israel Geraldes em 11:32 AM
Thursday, June 14, 2007
. ![]() Vida fingida Finge que não vês a miséria dos que comem a tua rejeição, dos que esquecem a palavra humilhação e baseiam a sua escolha no critério da fome. Finge que não vês os que dormem em colchões de madeira, pedra e cartão onde o aconchego é feito do acaso do tempo e adormecem na almofada da indiferença. Finge que não vês aqueles a quem a doença é companhia permanente e um amigo ausente. Finge que não vês os olhos despidos de luz de quem estende a mão à procura de um pouco mais Finge que não vês um corpo cansado e marcado pela negação da felicidade Finge que não vês a solidão de quem vive para sobreviver Continua a fingir que és feliz.
Postado por Israel Geraldes em 12:54 PM
Wednesday, June 14, 2006
. Momento . ![]()
Postado por Israel Geraldes em 11:19 AM
Tuesday, January 17, 2006
Paragem no tempo . ![]() . Num dia em que o sol foi maior e o dia foi menor, o tempo voou entre fugazes pensamentos despidos de ansiedade. Eis que chega a noite, soletrando felicidade, até que a terra para de rodar. Paragem na eternidade de um momento de prazer ou agonia, de solidão ou festim, dominado por uma luz espontânea que rasga e escuridão e transporta consigo um momento efémero. Fracção de expressão, pedaço de cor, fuga ao estereotipo. Palavras presas por arames de vidro que se refugiam no medo da negação, no receio de uma perda ou talvez numa eloquência tardia. Por fim o frio de uma só palavra disfarçada, mas vestida de um não que vai esquartejando cada segundo de noite onde a lua foi menos lua e a noite foi maior.
Postado por Israel Geraldes em 3:31 AM
Sunday, December 18, 2005
. Avesso da nossa alma . ![]() . Penso que todos temos uma alma boa e uma alma menos boa. No nosso trilho alguns de nós procuram esquivar-se do pólo negativo na tentativa de desmembrar parte da nossa construção onde o pior de nós impera. Mas como podemos nós fugir de parte da nossa essência querendo deixar para traz algo que nos acompanha ainda que finjamos não a ver ou sentir. Procuramos muitas vezes o refúgio da aparência mas esquecemos o avesso da nossa alma.
Postado por Israel Geraldes em 11:20 AM
Monday, November 28, 2005
. simplesmente eu... . ![]() . Transcendente e extenuante vontade de gritar por um ideal que nos fascina e dá prazer deixando-nos levar na permissividade de uma sofreguidão extenuante de querer dizer estou aqui. Mas como é que na nossa irrelevância e pequenez podemos exaltar tamanha construção grandiosa. Estranha forma de ser a nossa…
Postado por Israel Geraldes em 4:26 PM
Tuesday, November 15, 2005
Laboratório pensativo Tentei escavar o meu pensamento à procura da razão e do sentimento para que me ajudassem a compreender melhor o funcionamento da nossa máquina cerebral. Coisas banais, como o porquê de alguém sorrir num minuto e chorar no outro, ambicionar numa hora e repudiar na outra, ter num momento e perder no outro… Encontrei a razão e pedi-lhe ajuda ao que ela respondeu apenas poder explicar situações inseridas num conceito lógico e coerente, daí que para ela as contradições não são conhecidas. Continuei pelos meandros do meu laboratório pensativo e encontrei o sentimento, pedi-lhe ajuda ao que ele me respondeu que o sentimento encontra razões para aquilo que a razão não explica, sendo que muitas vezes se deixa ultrapassar para melhor viver, não sendo por isso muitas vezes fiel a si mesmo, ainda que noutras vezes o seja por conveniência. Sem grande esclarecimento, e já na volta, senti um impulso como se alguém tentasse dizer algo mas sem falar, murmurando apenas um suave e profundo batimento, algo que queria ser seguido mas sem respostas para dar, algo que queria dar uma orientação mas sem nada para explicar. Percebi então que na dúvida, muitas vezes o melhor é não questionar ao sentimento ou à razão, é seguir o coração.
Postado por Israel Geraldes em 2:25 PM
Saturday, November 05, 2005
Escrita em forma de nada. Queria escrever algo, mas… as palavras custam a escrever, nem sei bem o que estou a dizer, perco me na tentativa de exprimir o que não sei definir até parece que estou a fingir, nem sei se estou a mentir. Olho em redor e vejo me projectado em forma de sombra e reconheço-me nela tal qual ela é, reduzida apenas a uma forma onde o preenchimento é plano e vazio de cor. Pareço encontrar me nesta visão simplista mas pendurado num pensamento complexo que me confunde e apaga o discernimento de saber o que digo ou penso ou mesmo do que estou a escrever. Mas ainda assim segui o impulso…
Postado por Israel Geraldes em 6:16 PM
Monday, October 31, 2005
Lágrima em folha de papel Procuramos desenhar uma vida mas por vezes não sabemos pegar no lápis No erro apenas encontramos borrachas feitas de tempo E quando o choro fica preso a um rosto despido, lembramos quem somos Coisa estranha esta que mexe com o lado de dentro e transforma o de fora Por vezes loucamente ou até em tímidos soluços Cheio de tudo e disfarçado de nada Que poderosa que pode ser uma lágrima Espécie de prazer ou dor que escorre para dentro de nós Extasia o momento assim como rouba o sorriso. Coisa estranha esta Camuflados de metal parece que não passamos de papel O desenho continua e a borracha não pára para que possamos emendar.
Postado por Israel Geraldes em 1:26 PM
Tuesday, September 06, 2005
Equilíbrio Equilíbrio, palavra sensível que nos faz dividir entre apostas e receios, a vontade de querer ganhar mas o medo de poder perder. E se a derrota não tiver rede e se o para quedas não abrir. Será o medo que nos faz evitar a queda, ou será o impulso maior que a renitência. Se tornássemos todo o conjunto harmonioso sem que esta dualidade estivesse presente, talvez a nossa existência se reduzisse a caminhos estreitos sem lugar a cruzamentos. Parece que somos todos trapezistas que apenas procuramos não cair e atravessar a nossa corda até ao fim…
Postado por Israel Geraldes em 6:36 PM
Saturday, February 19, 2005
. A vida é um código por vezes difícil de decifrar e por muito que tentemos descodificar a sua essência, ficamos sempre com a sensação, de que não somos talhados para tal. Nos becos do nosso pensamento plantamos insistentemente as razões da nossa existência, trilhamos o nosso caminho, elevamos fasquias, ambicionamos até o poder, mas esquecemos depressa a nossa insignificância. Por isso o melhor é procurarmos ir sempre mais além, em busca do desconhecido é certo, mas à procura daquilo que nos faz sentir bem, daquilo que nos faz sorrir e que nos faz pensar que vale a pena acordar todos os dias e sentir que a nossa existência tem um propósito. Os obstáculos, esses devem ser encarados como pequenos ajustes nesta nossa viagem, onde apenas reside uma certeza. Desistir não é uma opção.
Postado por Israel Geraldes em 1:37 PM
Thursday, February 03, 2005
. Passeio pela Vida …Ouço uma voz que me parece arrastar numa tímida vontade de procurar o desconhecido mas que me vai aliciando nesta viagem de curiosidade vestida de azul. Temo os primeiros passos, mas depois embarco tranquilo e vão nascendo vontades em mim de ir sempre mais à frente. Para trás parecem ficar as ruínas do meu passado, destroços da minha vida, mas ao longe vou avistando cada vez mais a luz que me indica um caminho, talvez a minha saída para o meu lugar. O que mais não é a vida senão um passeio com bilhete só de ida…
Postado por Israel Geraldes em 3:53 AM
Monday, January 10, 2005
. Olhando as estrelas . De noite eu olho para as estrelas, pois só elas nunca me vão magoar. E esta é a unica coisa da qual eu ainda tenho a certeza...
Postado por Israel Geraldes em 1:30 PM
Sunday, January 09, 2005
. Estrenha forma de ser, a tua. . Gesto fechado num sentimento fantasiado de indiferença. Vontade presa à rigidez das grades que enclausuram qualquer esboço que se tenta soltar. Quebrado por ironias guerreiras capazes de minar toda uma construção e fazerem acender os fachos da revolta. Semeias e arrancas, estendes e retiras, alegras e destroças, ofereces a paz e deixas um tumultuo. Estranha forma de ser, a tua…
Postado por Israel Geraldes em 11:54 PM
Thursday, January 06, 2005
Quem és... Se eu ao menos te conhecesse… Investigar a tua pele do avesso a partir de impressões sentimentais e desvendar o mistério da tua presença. Talvez para isso criar um retrato robot dos teus traços, marcas e semelhanças. Queria entender toda a tua lógica incoerente que faz de ti um mecanismo psíquico sem manual de instruções. Mas essa repressão fulminante que por vezes te tornam num caso raro e misterioso montado segundo estruturas fortificadas de impulsividade, soldada por lembranças que tudo fazem temer, formam um núcleo quase impenetrável de retracção, medo ou receio de um desmoronamento pessoal. Talvez se eu pudesse rasgar-te em pedaços de sentimento e colar-te segundo ordem e posição estudada…Talvez assim eu pudesse conhecer a tua própria singularidade…
Postado por Israel Geraldes em 5:21 PM
Monday, December 13, 2004
Coração de madeira ![]() ...Quão frágil a estrutura da massa que nos compõe, articulados por meros artifices corporais que pensam dar corpo a algo suportado apenas pelo coração. Porque pensam que tu não sentes?, será por pareceres surrealista? será porque tu não importas? será porque ninguém acredita na tua expressão? ou será por uma rigidês enganadora, falseada por matéria camuflada de algo inatingivel, mas que verga pelo simples sopro do coração...
Postado por Israel Geraldes em 10:00 PM
Sunday, December 12, 2004
Castelo a preto e branco Neste Castelo quase não há luz, predomina o preto e branco da cor. Aqui não há espaço para conquistas, o sonho morreu na batalha e apenas ficou o vazio de uma estrutura vencida. Entoa um estranho eco que parece perpetuar num silencio ensurdecedor, querendo dizer algo sem falar, entre estranhos impulsos que custam a decifrar. As intempérias da razão não deixam clarificar o mistério, será que... ou será que... Habitado por gente vazia de luz e alegria, onde o sentimento de rendição preenche os espaços repletos de nada e tudo, num turbilhão de vontades que culminam na perda de uma batalha.
Postado por Israel Geraldes em 10:30 PM
Friday, December 03, 2004
.![]() Letras são apenas isso... Letras são intermediarios para as palavras que ousam muitas vezes tomar o lugar do sentimento, mas falar não é sentir, falar é roubar ao olhar o sentir sem pensar que a alma é feita de sentimento e não de palavra. Infelizes daqueles que vivem da palavra sem pensar sequer que o coração não sabe ler...
Postado por Israel Geraldes em 9:02 PM
Wednesday, December 01, 2004
Uma das minhas grandes paixões, acho que não conseguia viver sem ela. Toco guitarra numa banda chamada ART&MANHA
Postado por Israel Geraldes em 5:54 PM
O fascinio do Universo é algo que desperta em mim uma magia "sideral"
Tenho em construção um bolg de astronomia com o endereço: www.carrocelestelar.blogspot.com
Postado por Israel Geraldes em 5:54 PM
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